26 de mai. de 2012

Meu amor...

Para o meu amor, dedicaria todos os meus sonhos e todas as minhas realizações.
Para o meu amor, prometeria me esforçar para ser a melhor pessoa que eu puder.
Para o meu amor, eu daria o mundo.
Para o meu amor, eu queria dar tudo.

Pelo meu amor, eu faria tudo que pudesse.
Pelo meu amor, eu mudaria a geografia mundial.
Pelo meu amor, eu aprenderia a dar o melhor de mim.
Pelo meu amor, eu faria do mundo um lugar mais feliz.

Com o meu amor, eu dançaria pelas ruas da cidade.
Com o meu amor, eu cantaria na chuva rindo do nada.
Com o meu amor, eu viajaria o mundo em uma bicicleta.
Com o meu amor, eu sonharia todas as noites e jamais acordaria.

O meu amor é o que me move.
O meu amor é o que me dá vida.
O meu amor é o que me faz feliz.
O meu amor é minha única alegria.

Então que meu amor nunca me deixe,
Que meu amor nunca me esqueça,
Que meu amor dure pra sempre,
Que meu amor só meu seja.

Mundinho paralelo

What the hell está acontecendo comigo?
Eu as vezes me pergunto, Será que o problema realmente sou eu? Talvez não. Talvez o problema seja eles, elas, ou essas coisas que me cercam. Coisas que agem como algo que não são; que até enganam e conseguem se passar perfeitamente por seres humanos.
Estaria eu imaginando ou tudo ao meu redor é uma mentira?
São mesmo todos pessoas e eu a alien?
Seria eu o robô?
Ou ele estão apenas tentando me confundir?
Eu sei que penso, logo, existo. Mas e se meus pensamentos não forem meus pensamentos no fim? Como eu posso ter tanta certeza de que sou eu mesma quem está pensando?
Parei para me fazer perguntas, e agora já não sei se o que tenho são outra coisa se não afirmações.
Imagino o que se passa na mente de cada um, será que realmente se passa algo? Ou são todos vazios?
As pessoas, eles, elas, essas coisas que me cercam, se dizem sempre certas. Eles, elas, essas coisas que me cercam erram, e dizem que são humanos por isso.
Eu erro também. Sou humana então.
Mas parando para analizar, até mesmo computadores têm falhas.
Então volto à dúvida.
Quem sou eu?
De onde vim?
Onde estou?
Fazendo o que?
Pra onde vou?
Não há quem possa me responder, então tenho que criar minhas próprias respostas, baseando-me na minha própria realidade. E por mais que minha realidade seja paralela ao que é generalizadamente real, me parece verdadeira. Tão verdadeira que me pergunto se estou certa. Sou eu quem está sonhando? Ou eles, elas, essas coisas que me cercam que não sabem que estão em um sono profundo?
Eu não sei.
As vezes ainda tenho a impressão que não estou sonhando, mas sou o sonho.
Sigo com meu mundinho paralelo, criado por respostas e alimentado por dúvidas, sempre na incerteza de que um dia eu vou saber o que de fato é o mundo real.