( Traveller )
Teletransporte é possível?
Sempre imaginei que seria uma facilidade incrível pra todo mundo viajar de um ponto a outro sem ter perdido tempo algum, (apenas eu não vejo vantagem, mais apenas em algumas viagens por gostar de observar a paisagem e tudo a minha volta).
O teletransporte como vemos em filmes de ficção cientifica ainda está longe de acontecer, em 1993 foi criada a primeira teoria sobre a possibilidade de transportar partículas instantaneamente de um ponto a outro, tendo tido sucesso em laboratórios apenas em 1997, onde físico inglês Samuel Braunstein conseguiu transportar fótons de luz.
Acontece que, em 2009, físicos da Universidade de Maryland, nos EUA, conseguiram fazer o mesmo feito, com um íon do metal itérbio, ou seja, já se tornou possível fazer o procedimento não apenas com a luz, mais com matéria.
É obvio que a escala das partículas é infinitamente pequena, para coisas que a maioria das pessoas consideraria relevante, como transportar uma maçã por exemplo. Mais considere as possibilidades: este pode ser o inicio de tudo.
O procedimento é muito simples na teoria, a melhor forma seria não transportar, literalmente, todas as partículas que compõem os átomos e a matéria, mais sim as características e informações próprias, transformadas em dados e enviadas para outra máquina, que pegaria as informações, reuniriam as partículas e átomos correspondentes, e reconstruiria a estrutura usando os dados recebidos.Ou seja você veria o original se desintegrando, e surgindo uma cópia idêntica em outro lugar. Isso faz parte do fenômeno de Emaranhamento, onde uma partícula pode estar ligada a outra mesmo a distancia, e se alterar uma, a outra imediatamente se altera também, mais não vou afundo nesse fenômeno, neste post.
Na pratica, é bem mais complicado por conta do escâner a nível molecular: nenhum computador suportaria uma quantidade tão grande de informações pois todos os átomos do “objeto” devem ser lidos e transformados em informação. Exemplificando a grandeza desse feito, se for fazer isso com os átomos de um ser humano, a quantidade de átomos transformados em informação seria aproximada a 100.000.000.000.000.000.000.000.000.000. (sem exagerar, o numero 1 e 29 zeros atrás )
Então, sim, o teletransporte é possível, mesmo que ainda seja um sonho distante, que ainda levará anos de pesquisas e testes. Quem sabe não consigam algo ao produzirem o Computador Quântico?
28 de dez. de 2012
27 de dez. de 2012
Quando encontrei meu Anjo (2/3)
Já estava na hora. Saí da festa e fui me posicionar a espera de Cloud com Marco.
O vestido longo e justo me incomodava, era uma pena o que eu estava prestes a fazer com um vestido tão caro, mas eu o rasguei. Rasguei pouco acima do joelho e recarreguei a snipe.
Não era muito comum Cloud se atrasar minutos que fossem, mas daquela vez chegou a preocupar.
Onde ele estava?
De repente apareceu no jardim aquela figura alta de smoking, com uma mascara preta. Mas não era Marco, era Cloud. Dando de ombros e balançando a cabeça negativamente. Respirei fundo e deixei o ar sair de uma vez. Alguém tocou meu ombro. Uma mão fria e cuidadosa. Gelei totalmente. Tinha medo de quem poderia ser. E o pior, é que era. Apesar de todo medo e vontade de correr, não dei se quer um passo. Apenas o encarei.
─ Quem? ─ Ele não estava perguntando meu nome, muito menos me chamaria para sair.
─ Não me intrometo nisso, só ajudo meu parceiro ali. E é a primeira vez que alguém estraga nosso plano. ─ Cuspi as palavras em um tom de raiva e inconformação.
"Merda!Merda!MERDAA!" eu gritava comigo mesma em pensamentos turbulentos.
Eu apenas não sabia o que fazer.
─ Uma moça tão bela não deveria andar com um armamento tão...
─ É sexy.
─ Olhando de perto... ─ Ele tombou a cabeça e sorriu ─ É!
Eu ainda não estava com um humor tão bom para rir.
─ Tudo bem, eu dou o dobro do que a pessoa iria te pagar se você matá-la. Faria isso por mim? ─ Ele fez um bico ─ Pelo menos pela grana você tem que aceitar!
O que? Como assim? Aquilo me pegou desprevenida. Devo ter ficado entre cinco e dez minutos calculando... Mas espera... Quanto eu ia ganhar?
Foi quando algo acertou o rosto de Marco. E aquele "algo" era o punho de Cloud. Tentei pará-lo, mas só consegui falar sobre a proposta depois que ele levou dois socos no estômago, um no rosto e um chute que parece ter quebrado seu joelho. Pelo menos Cloud escutou com atenção.
Marco nos levou para dentro para conversarmos. Sentamos em um tipo de sala de estar no segundo andar e fomos servidos com vinho e petiscos.
─ Geralmente as pessoas me amam. Quase me adoram por eu ser quem sou. Mas de tempos em tempos sempre tem que aparecer um revoltado... ─ Ele resmungava ─ Foi assim em 1776, 1850, 1965, 1997 e agora...
Cloud e eu nos entreolhávamos enquanto Marco falava e tomava seu vinho.
─ Parece que humanos nunca aprendem...
Ele levantou e retirou o smoking, passando a desabotoar a camisa branca social que tinha por baixo.
─ Sabe o que são Nephillins? ─ Ele perguntou, mas pareceu retórico... Ou talvez ele falasse sobre algo distante demais do meu universo ─ São filhos de anjos com humanos. Bem, foi muito complicado se adaptar por tanto tempo e seria um desperdício me matar agora.
Cloud arregalou os olhos, mas foi por pouco tempo.
─ Não senhor Cloud. Não sou um Nephillin. Na verdade, sou um anjo. E minha missão aqui é acabar com sua existência. Eles são um perigo para todos, sabe?
Então Cloud deixou o queixo cair. Enquanto eu não me dava por convencida tão fácil.
Meu ceticismo porém tinha um limite, e esse limite foi atingido quando o homem em minha frente retirou a camisa e abriu suas magníficas asas.
─ Não me mostro assim para pessoas, gosto de mistérios e coisas assim... Por isso o baile de máscaras também. Gostaram do tema? ─ Ele sorria.
Eu mal podia acreditar em meus olhos.
Parece que tínhamos um novo contrato...
Quando encontrei meu Anjo (1/3)
Pra início de conversa...
Eu nunca fui uma garota de muitos valores e virtudes. Não, na verdade eu não tinha valores e virtudes. Não nasci para agradar ninguém além de mim, não nasci para ser o que queriam que eu fosse, e por falta de compreensão dos meus pais quanto a isso, fugi de casa em plenos 16 anos.
E foi nas ruas que encontrei meu destino.
Conheci Cloud no meu aniversário de 17 anos. Um caçador de recompensas e outras coisas... Ele era meio louco, jurava que coisas como vampiros e lobisomens existiam, mas pra mim ele era só um cara de 45 anos que estava começando a ser afetado pela idade.
Vai uma cerveja? Aproveite enquanto não dirige. ─ Cloud sempre parava nos botecos de esquina pra comprar algo. Desde carveja até espumante, ele nunca sabia fazer uma perfeita combinação de bebida e comida. Uma vez vi ele comendo um pacote de cheetos e bebendo uísque. Mas não tinha jeito.
Peguei a lata que ele jogou pra dentro do carro e comecei a seção de bebedeira do dia.
─ Então, eu acho que to precisando de umas roupas novas... O que acha? ─ Olhei-o com o canto dos olhos, e vi ele quase cuspir sua bebida com um riso.
─ Se a intenção é parecer bonita pra um garoto, eu sugiro que ande pelada. ─ Ele sorriu.
Talvez parecesse estranho para ele me ouvir pedir algo como aquilo, já que eu nunca me incomodei com minha calça jeans desbotada, meu all star surrado, minha camisa preta e minha jaqueta para os dias frios. Acho que na verdade ele nunca me vira nem mesmo pentear o cabelo.
Revirei os olhos e dei mais um gole.
─ E o que temos pra hoje?
Perguntei dando uma olhada no estoque de munição.
─ Esse é o cara.
Ele me passou a foto.
Parecia alguém importante. Um rapaz de não mais que 25 anos. Barba mal feita, hmm sexy! Cabelo negro ondulado, pele parda, não mais que 1,85 de altura e... Seus olhos... Eram de um azul diferente, tão diferente que não consegui escapar deles. Azul como o céu à noite. Escuro e brilhante, uma pessoa menos observadora não teria percebido que era azul e acharia que era preto...
─ Se chama Marco.
─ E marca mesmo... ─ Resmunguei sarcasticamente.
Pelo retrovisor vimos outro carro da polícia.
Desde que aquela praga do Nando me viu entrar no carro, a polícia nos segue a mando dos meus próprios pais. As vezes chega a ficar crítico, principalmente quando aparecem viaturas seguindo Cloud por seus crimes também.
─ Merda! Anda logo seu bêbado!
─ Você que manda bebê! ─ Ele riu acelerando.
Esperamos anoitecer e seguimos para a festa.
Seja quem for, quer mesmo esse tal de Marco morto. Até nos deu roupas e convites para a festa de seu aniversário. 24 anos. Eu nunca erro.
Lá estava ele. E nosso plano estava pronto. Esperaríamos o fim da festa e Cloud levaria ele para fora da casa, enquanto eu estaria aguardando da esquina com a arma mirando exatamente entre seus belos olhos.
E tudo estava indo perfeitamente bem.
Uma festa e tanto! Um baile de máscaras... Bem conveniente uma vez que eu nunca erraria o alvo e ninguém descobriria que eu sou a garota desaparecia dos jornais.
Foi quando o relógio marcou 2h da manhã que tudo começou de verdade, o plano estava pronto para ser executado...
Mais um dia, menos um dia
Acordei e olhei pela janela esperando ver um céu azul irritante de tão impecável, mas o que vi foi um amontoado de nuvens. Comecei bem o dia.
Mas o problema é que nem sempre as coisas permanecem do mesmo jeito pelo tempo necessário, e o sol logo apareceu, quase xinguei ele mas não adiantaria nada mesmo...
Assim como o sol que aparece todos os dias para alegria de alguns e desespero de outros, nós nos prendemos a uma rotina dia após dia.
Trabalho, escola, as vezes a igreja entra no meio, e os cursos, e as piadas ficam repetidas, as músicas parecem repetidas, as pessoas começam a ser monótonas, as conversas deixam de ser interessantes, e tudo começa a ficar tão entediante que pra onde você olha vê coisas rotineiras e cansativas. E o pior: Não temos como fugir.
Tudo em volta perde a intensidade, as coisas não nos fazem mais suspirar, nada mais é surpresa. Então, a vida passa a parecer um infinito mar de nada. Nada novo, nada legal, nada que vale a pena, nada que faça rir, nada que faça chorar, nada que tenha graça, nada que seja diferente, nada que seja tudo, tudo é nada.
Então acordamos, nos olhamos no espelho e vemos como estamos cansados. Nem férias mais parecem dar jeito. E aí resmungamos "mais um dia... mais um dia...". Mais um dia para ver as mesmas coisas e pessoas, saber das mesmas notícias, rir do mesmo tipo de piada, ouvir as mesmas músicas, ler os mesmos textos, olhar pela janela e ver o mesmo céu, o mesmo sol...
Talvez não percebamos como a vida vai além da rotina. Ouvimos sim as mesmas piadas vez ou outra, mas nem sempre vem do mesmo amigo. Amigos estão sempre lá, para tentar fazer valer a pena, para tentar quebrar a rotina mesmo que não tenha sucesso, e rir. Rir de uma piada sem graça, rir de um mico, rir de um tombo e depois estender a mão. São gestos diferentes a cada dia.
Não percebemos as vezes que as músicas repetidas sempre marcam momentos únicos, e é por isso que sempre voltamos a ouvi-las.
Talvez não entendamos que tudo passa e as coisas voltarem a acontecer não é ruim é quase uma dádiva poder experimentar duas vezes na vida a mesma sensação.
As vezes não damos o devido valor àquela pessoa que sempre muda as coisas, apenas por que em volta as coisas parecem estar iguais. Na verdade nada está. Apenas nós mesmos nunca mudamos.
Se você está cansado da rotina, mude então a si mesmo, e tudo em volta se tornará mágico outra vez.
Afinal, até o próprio sol quebra sua rotina, nascendo a cada manhã para um novo dia.
Não viva como se fosse mais um dia, viva como se fosse menos um. E aproveite bem cada um deles, percebendo desde detalhes pequenos até grandes, antes que todos os dias se acabem e você peça por mais um dia... Apenas mais um dia.
26 de dez. de 2012
Transtorno de Multiplas Personalidades e afins
Dentre milhões e milhões de pessoas, nós somos escolhidos para carregar um dom que ao mesmo tempo pode ser um fardo pesado demais para qualquer um. O dom da "divisão de alma" é como eu chamo para fazer parecer algo mais interessante e legal.
Muitos já ouviram falar disso, mas nem por isso consideram mais suavemente as pessoas que tem esse... "Distúrbio mental". Alguns dizem que isso é frescura, outros dizem que é falta do que fazer, ainda ha quem diga que é "desculpa", e por não considerar os fatos ou perceber as características essas pessoas causam traumas e distúrbios ainda piores ( como a Fobia Social ou a Sociopatia, por exemplo ).
Foi o que houve comigo, não me tornei nenhum tipo de psicopata ou bipolar, apenas agravaram-se meus problemas. E a partir desse ponto, resolvi que tudo não precisava ser tão difícil, eu só precisava encarar as coisas de um modo mais simples ( que para uns parece loucura de tão complicado rs ).
Criei um mundo dentro de mim, sim, um planeta com, plantas e animais. Com montanhas e mares. Com tu que se tem direito e ainda mais.
E então, criei elas. Aquelas que já existiam em mim. Dei formas a elas, e um lugar aconchegante para ficarem.
Até me acostumar posso ter parecido uma louca esquizofrênica ou coisas do gênero, mas enfim me acostumei.
Não me sentia sozinha quando estava conversando com elas, cedia o espaço de meu corpo e minha mente para cada uma. Criei esquemas para renová-las, e então quando dei por mim, eu já não era uma única pessoa vivendo uma vida; eu era várias pessoas dividindo uma vida com diferentes tipos de experiencias e acontecimentos.
É assim que todos nós acabamos nos vendo um dia. Pessoas dentro de pessoas. Dividindo a mente e o corpo, dividindo a vida que foi dada para um único ser humano e acabou sendo repartida entre dois, três, quatro, ou as vezes muitos mais.
No meu caso foram apenas quatro. Sendo uma minha primeira "segunda personalidade", ainda sem forma. Que apareceu quando eu ainda tinha apenas 3 anos. Me lembro pois também foi o ano em que aprendi a ler.
Ela via como as coisas eram e apareceu uma vez apenas para pedir a minha mãe que ficasse por mais um tempo em casa.
Ela não pedia espaço, nem queria aparecer. Não gostava das pessoas, de como elas agiam, de como faziam sempre as mesmas coisas, como todas pareciam tristes ou irritadas.
Quando mais nova eu a chamava de May. E um dia descobri uma personagem bem parecida com ela, e com o mesmo nome.
Ela nunca quis crescer, queria ser sempre uma criança, mas a vida é quem dita as regras, e isso não foi possível, e ela cresceu. E com isso, o espaço para mim foi diminuindo.
Após muitas discussões com ela, percebemos que havia outras além de nós dentro de mim. Uma bem estressadinha, uma que parecia mais velha e as vezes era bem chata fazendo piadas, e uma que estava sempre feliz e enchia o saco pra conseguir tudo que queria. E acabamos dando formas a elas.
Missy foi a primeira que criamos( a velha chata e piadista ). A ruiva que também tinha dupla personalidade.
Então graças a isso ela foi dividida em duas, ganhando uma irmã chamada Lilith ( A responsável pela velhice, rs ).
A segunda foi a Smileniece. Senhorita Smile ou as vezes só Niece. A sorridente e mimada.
Então veio a Mieko ( que primeiramente foi apelidada de Melissa ).
E hoje em dia ainda existem mais...
Depois que as criei, só tive problemas, rs. Mas a maioria não foi por culpa delas, apenas por causa das pessoas ignorantes ao redor.
Queria me desculpar com os amigos que magoei por ser fraca demais pra administrá-las no começo, mas no fundo, ainda não fiz por não me sentir culpada...
Song of the Lonely Mountain - o Hobbit
( Livup )
Far over the misty mountains rise
Lead us standing upon the height
What was before we see once more
Is our kingdom a distant light
Fiery mountain beneath a moon
The words aren’t spoken, we’ll be there soon
For home a song that echoes on
And all who find us will know the tune
Some folk we never forget
Some kind we never forgive
Haven’t seen the back of us yet
We’ll fight as long as we live
All eyes on the hidden door
To the lonely mountain bourne
We’ll ride in the gathering storm
Until we get our long forgotten gold
We lay under the misty mountains cold
In slumbers deep, and dreams of gold
We must awake, our lives to make
And in the darkness a torch we hold
From long ago where lanterns burned
Until this day our hearts have yearned
A fate unknown, the arkenstone
What was stolen must be returned
We must away thee break of day
To find our song for heart and soul
Some folk we never forget
Some kind we never forgive
Haven’t seen the end of it yet
We’ll fight as long as we live
All eyes on the hidden door
To the lonely mountain bourne
We’ll ride in the gathering storm
Till we get our long forgotten gold
Far away the misty mountains cold.
Lead us standing upon the height
What was before we see once more
Is our kingdom a distant light
Fiery mountain beneath a moon
The words aren’t spoken, we’ll be there soon
For home a song that echoes on
And all who find us will know the tune
Some folk we never forget
Some kind we never forgive
Haven’t seen the back of us yet
We’ll fight as long as we live
All eyes on the hidden door
To the lonely mountain bourne
We’ll ride in the gathering storm
Until we get our long forgotten gold
We lay under the misty mountains cold
In slumbers deep, and dreams of gold
We must awake, our lives to make
And in the darkness a torch we hold
From long ago where lanterns burned
Until this day our hearts have yearned
A fate unknown, the arkenstone
What was stolen must be returned
We must away thee break of day
To find our song for heart and soul
Some folk we never forget
Some kind we never forgive
Haven’t seen the end of it yet
We’ll fight as long as we live
All eyes on the hidden door
To the lonely mountain bourne
We’ll ride in the gathering storm
Till we get our long forgotten gold
Far away the misty mountains cold.
Ao longe as montanhas nebulosas surgem
Nos leva em direção as alturas
O que foi anteriormente nós vemos mais uma vez
É o nosso reino uma luz distante
Montanha de fogo aos pés da lua
As palavras não são faladas, nós estaremos lá em breve
Para casa uma canção que ecoará
E todos os que nos encontrar irão saber a melodia
Algumas pessoas nós jamais esquecemos
Alguns tipos nós nunca perdoamos
Não vi a nossa parte de trás ainda
Nós iremos lutar enquanto vivermos
Todos os olhos na porta escondida
Para a montanha solitária
Iremos cavalgar na chuva que nos apanha
Até chegarmos ao nosso ouro há muito esquecido
Nós deitamos sob o frio das montanhas nebulosas
Em sono profundo, e sonhos de ouro
Temos que acordar, nossas vidas para fazer
E na escuridão uma tocha temos que sustentar
Desde muito tempo, onde lanternas queimaram
Até este dia os nossos corações têm ansiado
Um desconhecido destino, a pedra arken
O que foi roubado deve ser devolvido
Temos de longe te romper do dia
Para encontrar a nossa música para o coração e a alma
Algumas pessoas nós jamais esquecemos
Alguns tipos nós nunca perdoamos
Não vi a nossa parte de trás ainda
Nós iremos lutar enquanto vivermos
Todos os olhos na porta escondida
Para a montanha solitária
Iremos cavalgar na chuva que nos apanha
Até chegarmos ao nosso ouro há muito esquecido
Ao longe o frio das montanhas nebulosas.
Algo a se pensar
Pensamos em tudo. Pensamos 24 horas por dias, 7 dias por semana, 4 e as vezes 5 semanas por mês, 12 meses por ano desde que nascemos até o dia de nossa morte.
Pensamos no que passamos, no que estamos a passar, no que passaremos e no que não passaremos. Pensamos no queremos e também no que não queremos pensar. Então descobrimos que não temos controle sobre nossos próprios pensamentos.
É algo mais a se pensar desde que sabemos que não pensamos por querermos, e então ficamos a pensar "Por que não escolho no que quero ou não pensar?"
Tentamos e tentamos, pensamos que vamos conseguir, mas logo entramos em outras linhas de pensamento.
E pra que serviria o ser humano se não para pensar?
Tudo que criamos, tudo que copiamos, tudo que fazemos e as escolhas que tomamos, as decisões, o que as vezes erramos, os motivos que nos fazem rir e os que nos fazem chorar, tudo é pensamento. Tudo é incontrolável. Tudo é algo para se pensar.
( Livup )
Fim de ano
Com o fim do ano vem um novo. Um novo começo, um novo ano, um novo sonho, novos objetivos.
Que um dia chegarão ao fim, trazendo novos momentos, novas paixões, novos ideais, uma nova história.
Que o fim desse ano seja o começo de um ano melhor, com mais amor, paz, felicidade e liberdade. Liberdade de expressão, liberdade para amar, liberdade para ser, liberdade para sonhar. E então quando o ciclo chegar ao começo outra vez, que tudo se intensifique ainda mais.
Boas festas!
Que um dia chegarão ao fim, trazendo novos momentos, novas paixões, novos ideais, uma nova história.
Que o fim desse ano seja o começo de um ano melhor, com mais amor, paz, felicidade e liberdade. Liberdade de expressão, liberdade para amar, liberdade para ser, liberdade para sonhar. E então quando o ciclo chegar ao começo outra vez, que tudo se intensifique ainda mais.
Boas festas!
Além de mim
Faz algum tempo que não tenho tempo. Não tenho tempo para desenhar, escrever, nem pra pensar.
Tento de todas as formas possíveis, mas não tem jeito... O tempo me largou e deixou a preguiça no lugar.
Fazer o que?
De tanto tempo aqui dentro sem tempo para mim mesma comecei a sentir a agonia da solidão. Eu não tinha ninguém além de mim, nada além de mim, apenas eu em um grande espaço vazio e branco. Uma verdadeira sala para loucos.Então eu fiz aquilo que agora é uma nova versão de algo que já havia há muito tempo. Sou eu mesma, eu mesma com outra forma, feita sob outra precisão, com outras medidas e outros ideais. No fim, ela não parece eu.
Gostei de tê-la por perto. Ficávamos por horas conversando conosco, mas um dia acabou-se o assunto.
Não havia então nada além de nós, e do nosso silêncio. Nada além de duas de mim.
Então entendi que o que eu precisava era alguém diferente de mim, mas me recusei a procurar fora do meu mundo branco, apenas criei. E foi uma bela criação.
Alguém com outros desejos, outros objetivos, outras paixões, outra personalidade.
Criei alguém que iria além de mim muito em breve. Mas então nos desentendemos, e eu criei outra para ir além daquela que criei há tão pouco tempo.
E quando dei por mim, eu estava criando ciclos e vícios. Criando varias pessoas em mim. Foi quando parei, mas não por muito tempo.
Escolhi 3 moldes, eu não queria voltar para a solidão, e destruí todos os outros.
E no fim, estas outras que existem dentro de mim são o suficiente... Por enquanto.
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